
Intenção de compra imobiliária em 2022: Transforme dados em vendas
Nas últimas semanas, muitos fatores movimentaram a intenção de compra no mercado imobiliário. Além da migração para o mundo digital com a adesão ao metaverso e criptomoedas, ficou notável um aumento na busca por produtos compactos, sustentáveis e de alto padrão.
Embora muitas variáveis influenciem na oscilação das chamadas “tendências” do segmento de imóveis, sempre há uma condição que atua como elemento determinante na hora de fechar negócio: o comportamento do consumidor.
Ao conhecer as demandas do cliente torna-se possível converter qualquer imprevisto causado pela conjuntura política, econômica e social em uma oportunidade de venda. Sendo assim, é imprescindível atentar-se ao que seu público pensa, precisa e deseja.
Diante desse cenário, a Brain Inteligência Estratégica, em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), realizou mais uma de suas pesquisas de inteligência estratégica imobiliária.
O levantamento identificou como anda a intenção do consumidor quanto à compra de um imóvel. Além disso, envolveu 1.182 pessoas de todas as regiões brasileiras, foi realizado no período de 6 a 8 de maio e trouxe informações que podem ser decisivas para os corretores.
Na intenção de compra, tempo é dinheiro
Ditados populares tendem a ser populares por um motivo e a máxima “tempo é dinheiro” não poderia ser mais certeira. Segundo a pesquisa da Brain, 1 a cada 3 pessoas com efetiva intenção de compra de imóvel quer fechar o negócio o mais rápido possível.
Só para ilustrar melhor, o percentual de 34% de entrevistados comentou que, escolhida a casa, o tempo previsto para conclusão da compra não chega a passar de 12 meses. Portanto, é imprescindível contar com um sistema dinâmico, moderno e desburocratizado.
A tecnologia é capaz de otimizar o trâmite contratual e tornar a comunicação com o cliente mais ágil e proativa. O sistema de assinaturas digitais, por exemplo, vem sendo cada vez mais adotado nas imobiliárias e traz velocidade para o processo de compra e venda.
Os imóveis mais procurados no momento
Outro dado interessante trazido pela pesquisa foi o interesse em imóveis residenciais e as principais motivações na hora de escolher um. Enquanto 89% dos entrevistados buscam residências, apenas 4% se interessam por salas comerciais, contra 7% dos mixed use.
Ademais, surpreendendo aqueles acostumados a vender lançamentos em condomínios verticais, casa ou sobrado em rua é o tipo de imóvel residencial mais desejado (52%). A pesquisa também mostra que 42% dos entrevistados optariam por apartamentos.
No entanto, imóveis em condomínios fechados (16%), terrenos em loteamento aberto (7%) e terrenos em condomínios fechados (5%) não deixaram de ser citados pelo público. Então, apesar da preferência, existem muitas oportunidades no mercado.
Os diferenciais mais almejados, segundo a intenção de compra
O levantamento também revelou que, para concretizar o desejo de compra do imóvel residencial, o consumidor está disposto a colocar a mão no bolso e pagar um pouco mais por algumas características extras que acompanhem o imóvel de desejo.
Hoje em dia, mais que morar, as pessoas buscam um lugar no qual possam viver bem. O consumidor atual pagaria mais, por exemplo, uma área de lazer mais ampla (45%), vaga de garagem (31%), varanda (25%), suíte (23%) e churrasqueira (18%).
Além disso, ficou constatado que, independente da motivação principal, a compra de um imóvel sempre é definida por uma decisão emocional. A pesquisa apontou que as subjetividades estão sempre presentes quando se trata da aquisição de empreendimentos.
E o que mais motiva alguém a comprar um imóvel?
Pois bem, de acordo com a Brain, as principais motivações daqueles interessados em adquirir imóveis são: sair do aluguel (37%), sair da casa dos pais e morar sozinho (17%), ter uma casa maior (13%), investimento (9%) e trocar por uma residência mais nova (6%).
A pesquisa revelou que 7 em cada 10 pessoas almejam a compra do primeiro imóvel. Enquanto 70% dos entrevistados estão almejando a compra do primeiro imóvel, 30% já compraram imóveis antes.
Aliás, no decorrer dos últimos 12 meses, 6% dos entrevistados realizaram compra de imóvel, o que representa um aumento de 20% em maio de 2022 quando comparado com os números registrados na pesquisa de fevereiro do mesmo ano.
A localização segue sendo um fator de peso
Assim como já falamos aqui, a localização do imóvel é um fator que influencia no desejo de compra. É importante morar próximo a locais que estejam presentes no nosso cotidiano ou que, pelo menos, contem com rápidas vias de acesso.
A pesquisa mostra também que a maior parcela dos entrevistados querem ficar na mesma cidade onde moram, mas estão interessados em mudar de bairro (45%). Porém, há também aqueles que desejam permanecer no mesmo bairro (39%).
Essa é uma questão mais geracional, afinal, enquanto a parcela mais jovem e propensa à mudança (entre 25 e 34 anos) deseja migrar de bairro, o público mais velho (entre 55 e 64 anos) quer permanecer na mesma localização com a qual já é familiar.
Comprar um imóvel é sempre um investimento
Embora inúmeros agentes (segurança, rentabilidade, facilidade de administração, etc.) motivem um investidor a empreender no segmento imobiliário, imóveis são ativos seguros e um bom investimento para quem quer que os adquira, independente da finalidade.
Porém, o estudo da Brain mostrou que os investidores imobiliários preferem residências (79%) a comércios (21%) ou residências de lazer (14%). Ademais, imóveis prontos e usados são os mais buscados no mercado, favorecendo o ramo da revenda.
E dentre os principais motivadores do investimento estão: gerar renda com locação (43%), garantir uma reserva de valor patrimonial (38%) e gerar valorização imobiliária para renda futuras (19%).
E então, o que achou dessa pesquisa? Deu para ter uma ideia de como está o mercado? Compartilhe sua opinião com a gente. Um abraço e até a próxima!
Fonte: Brain